quarta-feira, 16 de março de 2011

ar condicionado

Estou cheia...
De pensamentos, de sentimentos, de saudades.
Chego na janela e fumo um cigarro.
Ninguém na rua, ninguém para compartilhar.
Permaneço cheia, de cerveja, de fumaça
Só o barulho dos ar-condicionados
Que são tão complexos que
Não sei se continuarm com hífen pelas novas regras,
Ou se flexionam os dois substantivos no plural.
Sei que seus barulhos me preenchem,
E me são suficientes,
Nessa madrugada vazia,
Que não muda e nem acalma,
Meu coração cheio de dúvidas,
Esperando um sinal.
Não sei se espero o dia ou se adormeço.
Me deixo assim, na ventura, nesse "pedestal".

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