sexta-feira, 30 de julho de 2010


É só deixar o vento te levar.
Vc verá coisas que jamais imaginou existir.
Não, não são coisas imaginárias, não são coisas de outro mundo.
Mas vc vai conhecer mundos diferentes nesse mesmo mundo em que vc costuma habitar.

Liberte-se, abandone a casca, não tenha medo de ser livre.
A liberdade tem um preço, mas vc pode pagar em suaves prestações.
Cada descoberta te revigorará.
Deixe o vento entrar em suas veias e correr junto com seu sangue.

Vc saberá de sua capacidade e se surpreenderá.
Terá certeza de que ela é infinita,
Assim como também é as várias maneiras de olhar pela janela.
Cada dia um quadro novo da mesma paisagem.

A vida é como um trem.
Vc pode escolher se olha pra dentro e vê sempre a mesma paisagem imóvel.
Se olha pra fora e exerga o dinamismo das coisas,
Ou ainda se desce e decide fazer parte das mtas estações.

Saudades de Dublin

Você não precisa de uma razão. Basta sentir a falta da pessoa. E, estando juntos, tratarem-se bem.Difícil exemplificar o que é tratar bem. Se são amigos mesmo, não precisam nem falar, podem caminhar lado a lado em silêncio. Não é preciso trocar elogios constantes, podem até pegar no pé um do outro, delicadamente. Não é preciso manifestações constantes de carinho, podem dizer verdades duras, às vezes elas são necessárias. Mas há sempre algo sublime no ar entre dois amigos de verdade. Talvez respeito seja a palavra. Afeto, certamente. Cumplicidade? Mais do que cumplicidade. Sintonia?Acho que é amor.

(Autor desconhecido)

quarta-feira, 28 de julho de 2010

C.

É engraçado como a gente pode se apaixonar por alguém que nunca viu antes. Uma pessoa totalmente desconhecida, que vc nem sabe o nome ao menos. Mas aquela pessoa te olha diferente, e tenta chamar sua atenção de alguma maneira que só vc percebe. De repente, mal se dá conta, vc já está sentada ali ao lado, sem conseguir falar uma palavra por conta do nervosismo que lhe consome. A face começa a ganhar uma coloração avermelhada e a ponta das orelhas fervem. O suor começa a lavar seu corpo, mesmo num frio de 14 graus.
Ocorre uma troca de olhares, porque as palavras não chegam até a boca, e o embaraço dessa situação não ajuda.
Alguém precisa iniciar a conversa. As primeiras palavras não passam de trivialidades.
Pensar rápido, não cometer erros, porque no fundo vc quer impressionar. Isso pouco importa, mas é uma boa impressão a que vc pretende deixar nesse primeiro contato.
Rapidamente a conversa começa a fluir e vc só torce para que esse rubor diminua, que não se perceba o tão desconcertada vc se encontra. As idéias começam a brotar na cabeça, tanto quanto o suor que escorre pelo corpo. Mil perguntas a fazer, mas a boca ainda não responde aos comandos e a conversa se torna um monólogo interessante. Talvez um quizz, só perguntas e vc responde, embaraçosamente.
Por mais desconcertante que seja essa situação, é como um caminho que se abre a sua frente, cheio de coisas novas a explorar. Resta só fazer com que a boca responda ao cérebro e esperar mais um momento como esse, torcer para que surja um diálogo e, enfim, o que não passa de suposição se concretizar.

Dublin, 13 de julho de 2010.

Escotland, July 21th, 2010.

O mundo não é tão grande quanto a gente pensa que é.
Os sonhos não precisam ser impossíveis.
Desejos podem se tornar realidade com apenas um pouco de coragem.
A vida é bem mais curta do que a gente imagina.
O amor pode sim ser eterno.
Você pode sempre ser melhor do que já é.
E pode também fazer algo para melhorar o mundo,
Para melhorar a vida das pessoas ao seu redor.

E quem duvida de qualquer dessas coisas é porque não me conhece.