Não quero ser um peixe dourado
Na estante da sala
Nadando solitário
A procura de nada.
Não quero ser o silêncio
Que invade as madruadas
No vazio do apartamento
No peito, até o coração cala.
Não quero ser apenas gratidão,
Nem somente solidão.
Não quero reconhecimento de caridade
Quero um sentimento de verdade!
Quero sentir o amor puro e límpido
correndo em minhas veias
Que extravase, goteje, caia
Sem medo, sem pudor, sem destino
Como amor de menina e menino
Que o tempo não permitiu a vida manchar.
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