quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Eis o que tenho aprendido sobre romances...


"(...)Um romance é feito somente, e tão somente de duas pessoas.
Duas pessoas com passado, mas sem amarras.
Duas pessoas com paixão, mas sem escravizações.
Duas pessoas que se gostam, mas se respeitam.
Duas pessoas que se desejam, mas não se esgotam.

O romance está no coração que bate forte... E tranquilo.

O romance bom, mas bom de verdade mesmo... Não rouba a sua vida de você. Mas a pega emprestada e devolve, todos os dias, transformada... E melhor.

(Karina Cabral)

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Advérbios

Milagrosamente, ela voltou!

Maravilhosamente, ela voltou!

Surpreendentemente, ela voltou!

Subtamente, ela voltou!

Saudosamente, ela voltou!

Inesperadamente...

Ela voltou e me ligou,

E fez meu coração pulsar num ritmo diferente.

Salve o Carnaval!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Confiança


Mais triste do que perder a pureza, é a tristeza de perder a capacidade de confiar nas pessoas. Não falo daquela confiança para contar um segredo, um desabafo. Estou relatando sobre desacreditar em limites tênues.
Não sei se a culpa é da vida. Nem sei se é culpa ou consequência natural. E se tiver alguma culpa, talvez seja de Papai Noel, uma das nossas primeiras crenças frustradas.
Depois vem o melhor amigo da escola, que revela seu mais profundo (e tolo) segredo. Os pais, que perdem seus superpoderes, ou talvez ganhem, o superpoder de destruir famílias.
Nós mesmos, qndo desistimos dos nossos sonhos e passamos a não confiar no que somos, no que queremos, no que construímos, no futuro...
Essa sequência louca de coisas que vai nos sugando como um furacão. Já não basta perder a crença, perdemos o brilho, qndo nos deparamos com nós mesmo, em imagem nua e crua, diante do espelho da nossa própria consciência, nosso próprio julgamento.
Não se confia cegamente, não se põe a mão no fogo. Sempre há aquela possibilidade que faz a dúvida pulsar. É qndo temos a única certeza de que isso tudo tb vale para nós.

Isso tudo merece um cigarro, e, em cada trago, tentar absorver aquilo tudo que foi perdido.