A calmaria do rio acalma minha alma, enquato meus desejos e anseios não me dão sossego. A tarde caindo, ouço uma melodia de flauta que não consigo identificar de onde vem o som. O perfume do incenso que preenche o ambiente.
Penso no caminho que pretendo trilhar, nas responsabilidades que quero assumir e no tempo que passa rápido, como a brasa que consome meu cigarro.
A inquietude e a tranquilidade que caminham lado a lado, como crianças de mãos dadas, sem saber aonde vão chegar.
Sonhos que abandonei, outros que abrecei e procuro forças pra não largar.
Minha vida nova, refeita, mas mal traçada. Uma linha clara, riscada na beira do mar, onde cada onda que chega apaga, mas eu tô lá, molhando os pés e sempre riscando novamente.
Algumas vezes o traço sai igual, outras diferente. O que mais importa é que eu esteja presente e não desita nunca de riscar.
sexta-feira, 13 de março de 2009
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